ETAR de SINES - Sisáqua preocupada apenas no seu negócio

Os trabalhadores da ETAR de Sines ao Serviço da Sisáqua continuam em Greve, lutando por melhores salários e por melhores condições de Higiene e Segurança no trabalho.
Hoje durante a concentração de trabalhadores, ocorreu por solicitação da empresa Águas de Santo André uma reunião tripartida entre os Representantes dos Trabalhadores, Águas de Santo André e Sisáqua.
Aceitamos a reunião na prespectiva de podermos ali chegar a um entendimento mínimo na expectativa duma alteração da postura da Sisáqua quanto ás respostas que pretendemos ao caderno reivindicativo apresentado em tempo útil e que não obteve até ao momento qualquer resposta.
A única indicação que a Sisáqua deu nesta reunião através da sua representante local foi que a Administração não negoceia com os trabalhadores em greve. Ora, desde Abril que os ttrabalhadores não estão em greve
Perante esta posição a empresa Águas de Santo André, demonstrando-se apenas interessada em obter garantias dos trabalhadores sobre eventuais riscos para o ambiente, não teve qualquer posição relativamente ao processo de luta que leva esta instalação mais uma vez a funcionar apenas com os serviços mínimos.
Entende a Águas de Santo André que não tem que se meter na contenda entre trabalhadores e Sisáqua.
Lembramos que esta é uma empresa pública que subcontratou os serviços da Sisáqua para a prestação dos serviços e lamentamos que lhes passe ao lado os problemas dos trabalhadores.O negócio está bem montado!
Foi no entanto garantido como não poderia deixar de o ser, que compete aos trabalhadores em greve a segurança das instalações e que de modo nenhum, deixaríamos que o ambiente fosse prejudicado. No entanto, declaramos e informamos desde já que, a haver qualquer acidente com impactos no Ambiente, o mesmo é da responsabilidade da Sisáqua ou entidades a ela associadas e/ou parceiros.
As práticas sociais da Sisáqua não são condicentes com a tal postura moderna que dizem ter.Isto não acontece por acaso. A postura desta empresa tem que ter apoios.
Vamos continuar a lutar