Algumas dezenas de enfermeiros e outros trabalhadores do Hospital do Litoral Alentejano (HLA) manifestaram-se ontem, nos acessos às instalações daquela unidade, contra o Decreto-Lei n.º 276-A/2007, de 31 de Julho, e o que consideram ser "situações de instabilidade e precariedade laboral existentes entre os trabalhadores contratados".
Aqueles manifestantes sustentam que, "ao contrário do que tem sido propalado pelo Governo/Ministério da Saúde, [a legislação] agudiza ainda mais as situações de instabilidade e precariedade laboral, colocando no desemprego centenas de jovens trabalhadores [enfermeiros, auxiliares, administrativos e técnicos de diagnóstico] contratados".
Acrescentam que a situação "é inadmissível, quando se constata que os trabalhadores contratados, alguns há já três anos, exercem funções de carácter permanente e imprescindíveis para o regular funcionamento dos serviços".
Em solidariedade encontravam-se também membros das Comissões
de Utentes do HLA e do Sindicato Nacional dos Enfermeiros e da União dos Sindicatos de Sines, Santiago
do Cacém, Grândola e Alcácer do
Sal (CGTP). Em nome da Administração do HLA, Conceição Vilão considerou a concentração "prematura": "Embora tenha saído nova legislação e perceba a instabilidade que as
pessoas sentem, ainda nenhum funcionário foi dispensado, nenhum contrato foi interrompido e o HLA continua no seu funcionamento normal.
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Comentário à Notícia do Público:
A Luta faz-se no momento decidido pelos trabalhadores! Não são as Direcções das Empresas e Instituições que decidem como e quando se deve lutar!